
Cuidado: emagrecer pode deslocar suas pernas para esquerda do quadril, além de causar perda da noção do ridículo fazendo com que você comece a usar vestidos em forma de alface e outros tipos de verdura.
Viva a Veja!

Segundo o Wikipedia, "hieróglifo ou hieroglifo é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações. Também se aplica, depreciativamente, a qualquer escrita de difícil interpretação, ou que seja enigmática". Ainda nos dias de hoje se nos atentarmos 15 segundos nos muros na rua, encontramos hieroglifos espalhados por aí. Chamo-os de "hieroglifos urbanos". Esse é datado do século XXI D.C., era Tecnozóica, da região da baixa Pompéia, no muro lá de casa.
Tem dias que você não acorda bem e ponto. E tem dias que começa na paz e vai se transformando, em doses homeopáticas, num verdadeiro inferno. É o ônibus que não passa de manhã, trabalho que dá errado, ônibus que não passa a noite, colesterol alto, time que perde em casa com um jogador a mais (precisava desabafar nessa), ter que trabalhar mais de noite. E o calor insuportável, para completar o cenário. Sem contar o figurino: roupa suada, cara de bunda e mau humor. Mas nada de pânico. Reabasteço, sigo em frente e é bonito. Amanhã tem mais!
Sempre falava, quando menor, que não tinha interesse em conhecer o Rio de Janeiro. Certamente influenciado pela pseudo rivalidade entre paulistanos e cariocas. Puta babaquice. O Rio é realmente maravilhoso e agora só de lembrar da Praça São Salvador e do bloco "Bagunça meu Coreto" tenho vontade de jogar tudo as favas e ir morar lá vendendo cerveja pra gringo na praia. "Uma é treish, doish é cincô!" Cristo, nos vemos em breve. Só espero que seja da janela da tia Caca e não pessoalmente, nada contra.
Houve tempos em que andar de bicicleta era apenas um lazer. Hoje a causa mudou, pelo menos em São Paulo. As ações diretas que os ciclistas da cidade têm feito lutando por ciclovias e pelo direito da bicicleta como meio de transporte comum (e não alternativo, como diz a prefeitura), são de príncipios totalmente anarquistas. Em vez de delegarem a solução do problema ao Estado, antes, atuam diretamente contra o problema em questão. Seja com mutirões (bicicletadas), boicotes ou desobediência civil com sinalizações (i)legais nas ruas feitas com stencil, protestos pelados, de roupa, na estrada. Infelizmente sabemos que somente essas ações diretas não garantem os direitos dos ciclistas, mas seu impacto começaram a gerar alguns frutos. Vejo a causa da bicicleta hoje em dia ganhar força nas conversas, tanto no bar como na política, assim como o aumento de ciclovias na cidade. Até eu ando pensando seriamente em comprar uma bicicleta. Não que eu esteja sofrendo dentro do meu carro com o trânsito caótico. Esse passa longe da minha rota diária, ainda bem. Trabalho perto de casa e de ônibus. É que preciso perder uma barriguinha.
Duas lendas querendo ganhar dinheiro. Três fontes de três estilos diferentes. Um degradé e umas cores animais que lembram uma bermuda que tinha quando era pequeno, no melhor estilo da transição entre os anos 80 e 90. Daria tudo tanto para ver esse show quanto para ter feito esse cartaz. Viva a tosquice!
"'Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela; ponha-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejamos, pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!' E começaram a festa."
Ultimamente ando meio nostálgico. Fico relembrando coisas que fazia quando era pequeno, momentos especiais, desenhos que passavam na TV... Hoje a nostalgia me pegou numa pesquisa de fonte, dessas que a gente costuma fazer no meio da tarde logo após o almoço para aquele trabalho novo. Daria tudo pra passar só uma tarde com aquele baldão vermelho cheio de Lego montando qualquer coisa que me desse na cabeça. Saudades do ócio criativo...
Lembro bem o dia que peguei essa revista na mão, na casa de um primo mais velho. Tinha uns 9 anos apenas. Aquelas páginas em preto e branco e papel jornal cheia de quadrinhos undergrounds, palavrões, putarias, drogas e contextos políticos que não entendia me encantaram na hora. Logo fui atrás dos outros exemplares (sem minha mãe saber, claro, pois o conteúdo era pra lá de adulto) e aí fui conhecendo, além dos Skrotinhos, Bibelô, Rê Bordosa, Wood & Stock e uma série de outros personagens do Angeli que, de uma maneira ou outra, foram decisivos na minha vida. Naquele momento sonhava em viver fazendo desenhos como aqueles e coloquei o Angeli como o grande mestre a ser seguido. O tempo passou, a revista acabou, a moeda mudou e entre várias mudanças de casa perdi minha coleção de quadrinhos. Já não tinha mais aquela empolgação pelo desenho e, quase no fim do colegial, não sabia o que fazer da vida. Então, num desses aniversários de família, descobri um curso chamado Desenho Industrial. Era a faculdade que meu primo, aquele mesmo que me apresentara a revista quando pequeno, estava terminando de cursar. Quando soube que naquela faculdade existia aulas de desenho, ilustração e história em quadrinhos com o Luiz Gê, que também desenhava na Chiclete junto com meu antigo mestre Angeli, me inscrevi no vestibular e aquela vontade de viver fazendo aqueles quadrinhos reacendeu na hora. Hoje já estou formado há quase 4 anos. Não vivo de cartuns, não desenho mas, de um modo ou de outro, consegui meu objetivo vivendo de arte e estou sempre ligado a ela. E é engraçado como nossa vida vai se moldando aos poucos. Existem momentos chaves, cada um no seu tempo certo, que as escolhas são fundamentais e que só vamos descobrir lá na frente. Afinal, tipinhos inúteis, é o título da série da revista que deu a primeira luz para uma dessas muitas escolhas que já fiz por aí.
Parece mais uma placa de algum boteco velho e sujo, tentando seduzir um novo cliente ao vender "chop". Afinal, em tempos de crise inovar é a palavra da vez. Mas em Alter do Chão, no Pará, o chopinho, apesar de também ser extremamente gelado, não é servido em copo e nem tem a opção com ou sem colarinho. Ele vem num saquinho plástico em formato roliço nos sabores de cupuaçu, abacaxi, caju e açaí. Vai uma chopadinha?