segunda-feira, 1 de junho de 2009
Viva o dezainer!
Cuidado: emagrecer pode deslocar suas pernas para esquerda do quadril, além de causar perda da noção do ridículo fazendo com que você comece a usar vestidos em forma de alface e outros tipos de verdura.
Viva a Veja!
Vale a pena
1,2,3 voltando...
Sabe quando você se sente inútil e sem vontade de fazer nada? Seu cérebro parece um carro movido a álcool procurando força para ligar naquela manhã bem fria. Ler é um sacrifício. As horas no trabalho não passam. Você se sente burro porque vê seus amigos fazendo pós, cursos... Aí um belo dia, não sei por quê, você acorda com a ansiedade do tamanho do mundo e não só tem vontade de ler todos os livros disponíveis no catálogo da Amazon, mas também de querer fazer os mais variados cursos existentes na face da Terra. De "Culinária Básica I" a "Transformação da Imagem na Filosofia". Além de estar com energia suficiente de salvar o planeta. Pois é com esse sentimento que reativo esse blog, ás moscas há exatos 2 meses. Só não sei se vou conseguir salvar o planeta...
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Trocadalhos do carilho!
domingo, 15 de março de 2009
Hieroglifos Urbanos
Segundo o Wikipedia, "hieróglifo ou hieroglifo é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações. Também se aplica, depreciativamente, a qualquer escrita de difícil interpretação, ou que seja enigmática". Ainda nos dias de hoje se nos atentarmos 15 segundos nos muros na rua, encontramos hieroglifos espalhados por aí. Chamo-os de "hieroglifos urbanos". Esse é datado do século XXI D.C., era Tecnozóica, da região da baixa Pompéia, no muro lá de casa.
Diliça!
terça-feira, 10 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Mr. M
From hell do céu
Tem dias que você não acorda bem e ponto. E tem dias que começa na paz e vai se transformando, em doses homeopáticas, num verdadeiro inferno. É o ônibus que não passa de manhã, trabalho que dá errado, ônibus que não passa a noite, colesterol alto, time que perde em casa com um jogador a mais (precisava desabafar nessa), ter que trabalhar mais de noite. E o calor insuportável, para completar o cenário. Sem contar o figurino: roupa suada, cara de bunda e mau humor. Mas nada de pânico. Reabasteço, sigo em frente e é bonito. Amanhã tem mais!
foto: bidu (ponto de ônibus na Av. Pompéia)
foto: bidu (ponto de ônibus na Av. Pompéia)
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Cidade Maravilhosa!
Sempre falava, quando menor, que não tinha interesse em conhecer o Rio de Janeiro. Certamente influenciado pela pseudo rivalidade entre paulistanos e cariocas. Puta babaquice. O Rio é realmente maravilhoso e agora só de lembrar da Praça São Salvador e do bloco "Bagunça meu Coreto" tenho vontade de jogar tudo as favas e ir morar lá vendendo cerveja pra gringo na praia. "Uma é treish, doish é cincô!" Cristo, nos vemos em breve. Só espero que seja da janela da tia Caca e não pessoalmente, nada contra.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Anarcobike
Houve tempos em que andar de bicicleta era apenas um lazer. Hoje a causa mudou, pelo menos em São Paulo. As ações diretas que os ciclistas da cidade têm feito lutando por ciclovias e pelo direito da bicicleta como meio de transporte comum (e não alternativo, como diz a prefeitura), são de príncipios totalmente anarquistas. Em vez de delegarem a solução do problema ao Estado, antes, atuam diretamente contra o problema em questão. Seja com mutirões (bicicletadas), boicotes ou desobediência civil com sinalizações (i)legais nas ruas feitas com stencil, protestos pelados, de roupa, na estrada. Infelizmente sabemos que somente essas ações diretas não garantem os direitos dos ciclistas, mas seu impacto começaram a gerar alguns frutos. Vejo a causa da bicicleta hoje em dia ganhar força nas conversas, tanto no bar como na política, assim como o aumento de ciclovias na cidade. Até eu ando pensando seriamente em comprar uma bicicleta. Não que eu esteja sofrendo dentro do meu carro com o trânsito caótico. Esse passa longe da minha rota diária, ainda bem. Trabalho perto de casa e de ônibus. É que preciso perder uma barriguinha.
foto: bidu (stencil na Av. Pompéia, ao lado do meu ponto diário de ônibus)
foto: bidu (stencil na Av. Pompéia, ao lado do meu ponto diário de ônibus)
A crise chegou no rap!
Duas lendas querendo ganhar dinheiro. Três fontes de três estilos diferentes. Um degradé e umas cores animais que lembram uma bermuda que tinha quando era pequeno, no melhor estilo da transição entre os anos 80 e 90. Daria tudo tanto para ver esse show quanto para ter feito esse cartaz. Viva a tosquice!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Voltou!
"'Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela; ponha-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejamos, pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!' E começaram a festa."
Há quase dois anos ele saiu em busca de vida. E escreveu outra parte de sua história com uma letra de cada língua, de cada lugar que conheceu. Bem vindo de novo ao brasa capullo!
montagem: bidu (em horário de almoço)
Há quase dois anos ele saiu em busca de vida. E escreveu outra parte de sua história com uma letra de cada língua, de cada lugar que conheceu. Bem vindo de novo ao brasa capullo!
montagem: bidu (em horário de almoço)
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
¿Cuanto cuesta?
Legotipo
Ultimamente ando meio nostálgico. Fico relembrando coisas que fazia quando era pequeno, momentos especiais, desenhos que passavam na TV... Hoje a nostalgia me pegou numa pesquisa de fonte, dessas que a gente costuma fazer no meio da tarde logo após o almoço para aquele trabalho novo. Daria tudo pra passar só uma tarde com aquele baldão vermelho cheio de Lego montando qualquer coisa que me desse na cabeça. Saudades do ócio criativo...
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Nome aos bois
Lembro bem o dia que peguei essa revista na mão, na casa de um primo mais velho. Tinha uns 9 anos apenas. Aquelas páginas em preto e branco e papel jornal cheia de quadrinhos undergrounds, palavrões, putarias, drogas e contextos políticos que não entendia me encantaram na hora. Logo fui atrás dos outros exemplares (sem minha mãe saber, claro, pois o conteúdo era pra lá de adulto) e aí fui conhecendo, além dos Skrotinhos, Bibelô, Rê Bordosa, Wood & Stock e uma série de outros personagens do Angeli que, de uma maneira ou outra, foram decisivos na minha vida. Naquele momento sonhava em viver fazendo desenhos como aqueles e coloquei o Angeli como o grande mestre a ser seguido. O tempo passou, a revista acabou, a moeda mudou e entre várias mudanças de casa perdi minha coleção de quadrinhos. Já não tinha mais aquela empolgação pelo desenho e, quase no fim do colegial, não sabia o que fazer da vida. Então, num desses aniversários de família, descobri um curso chamado Desenho Industrial. Era a faculdade que meu primo, aquele mesmo que me apresentara a revista quando pequeno, estava terminando de cursar. Quando soube que naquela faculdade existia aulas de desenho, ilustração e história em quadrinhos com o Luiz Gê, que também desenhava na Chiclete junto com meu antigo mestre Angeli, me inscrevi no vestibular e aquela vontade de viver fazendo aqueles quadrinhos reacendeu na hora. Hoje já estou formado há quase 4 anos. Não vivo de cartuns, não desenho mas, de um modo ou de outro, consegui meu objetivo vivendo de arte e estou sempre ligado a ela. E é engraçado como nossa vida vai se moldando aos poucos. Existem momentos chaves, cada um no seu tempo certo, que as escolhas são fundamentais e que só vamos descobrir lá na frente. Afinal, tipinhos inúteis, é o título da série da revista que deu a primeira luz para uma dessas muitas escolhas que já fiz por aí.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Macacos me mordam!
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Família Tipográfica
redrum
Chopada!!!
Parece mais uma placa de algum boteco velho e sujo, tentando seduzir um novo cliente ao vender "chop". Afinal, em tempos de crise inovar é a palavra da vez. Mas em Alter do Chão, no Pará, o chopinho, apesar de também ser extremamente gelado, não é servido em copo e nem tem a opção com ou sem colarinho. Ele vem num saquinho plástico em formato roliço nos sabores de cupuaçu, abacaxi, caju e açaí. Vai uma chopadinha?
Foto: bidu (muro de Alter do Chão)
Foto: bidu (muro de Alter do Chão)
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Tipo, o que?
Um jornal servindo de cama para um vira-lata. Uma placa de rua com um nome desconhecido. Uma frase escrita no poste. Um cartaz colado na parede. Um pixo no andar mais alto do prédio abandonado. Um folheto prometendo seu grande amor. Uma frase no parachoque do caminhão. Um homem lendo um gibi. Um moleque lendo um livro. Uma faixa que procura um bichano com recompensa. Um luminoso lembrando que amanhã é dia de pagar conta. Uma velha lendo o que vai acontecer amanhã na novela. Um adesivo alertando que a vida é louca. Um tipo.
Tipos estranhos, tipos comuns, acabam passando despercebidos na nossa correria diária para não chegar atrasado no emprego, na aula, na entrevista, no cinema, mas estão presentes todo santo dia em qualquer hora e em qualquer lugar do mundo. Tipos inúteis que estão mais presentes do que imaginamos, por mais que seja só no porão bagunçado do nosso inconsciente.
Que olho mais atento aos muros do Brasil nunca se perguntou "Quem é esse merda de Carlos Adão?" ou, restringindo aqui em São Paulo, "Que caralho é 'esbomgaroto'?"
E são grandes coisas tipo essas que compõe a estrutura básica da nossa sociedade e se tornam essencialmente vitais para que ela não perca ainda mais o sentido fundamental (grupo de pessoas que convivem em conjundo compartilhando gostos, costumes e causos) e etimológico ( do latim societas, uma "associação amistosa com outros") da palavra. Ou você não fica curioso em saber quem são as 10 gatas fenomenais que custam a bagatela de 30 mangos?
Foto: bidu (alguma placa safada de Porto Alegre)
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